Recomendo "The Danish Girl"

13:26:00


Que filme, que ator, que história, que amor, que ser, que vida.

Este filme no início não me despertou grande interesse, mas depois de ouvir falar decidi ver. Filme magnífico com Eddie Redmayne, que já me tinha despertado grande interesse e admiração depois do filme “A teoria de tudo”. Mais uma história da vida real para um ator como este desenvolver, dar corpo e alma a mais um tema controverso e delicado.

A história é mais do que um simples homem que não se sente como tal. É o viver uma mentira a vida toda, viver fazendo de conta que nos aceitamos e que gostávamos daquilo que vemos. Viver numa mentira a vida toda deve ser muito mais complicado do que aquilo que se imagina. “Sou um homem, tenho órgãos sexuais que o dizem, tenho aquilo que define como tal, mas sinto-me mulher. Sinto-me com características de uma verdadeira mulher.”  Lili, como mais tarde se vai chamar.

Nem sei, gostava de dizer mais, porque a verdade é que o filme me disse muito mas não sei por onde começar, não sei o que escrever. A história desta mulher teve um final feliz, consegui ser aquilo que desejava, mesmo que por pouco tempo, mas consegui, foi feliz e foi ela. Morreu devido a complicações devido às inúmeras cirurgias para se conseguir afirmar definitivamente como mulher, e conseguiu.

Lili foi forte por conseguir perceber que a uma certa altura da sua vida não podia estar a negar mais a sua essência. Mas nada disto tinha sido possível para Lili se não tivesse consigo um grande amor. Greta, esteve presente desde o início até ao fim, tendo sido a primeira a reconhecer que realmente Einar não era Einar mas sim Lili.

Em suma, acho que muito mais que se assumir como se é, é necessário haver amor, um amor capaz de ajudar a lutar contra algo que a natureza nos deu por engano, e lutar para se ser seja aquilo que for. O amor e a compreensão nesta história foram a base.


Jx

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