Gostemos ou não dele, gostemos ou não da musica dele, gostemos ou não do estilo que ele apresenta, temos de admitir que a entrevista foi qualquer coisa que ninguém estava à espera. 

Fiquei super surpreendida, que ele faz musicas com temas, frases, ritmos, palavras que ficam no ouvido é a verdade. E o que se provou é que para além de escrever bem fala bem. 

Gostei principalmente da entrevista por perceber que a imagem que ele apresenta não foi algo que tenha acontecido no tempo em que estava ligado às drogas e à má vida. Dos 12 aos 20, foi o intervalo de tempo em que ele esteve ligado aos vícios. Aos vinte, quando decidiu deixar esse caminho e seguir um caminho bem diferente, é que começou a fazer as primeiras tatuagens, e a colocar os alargadores nas orelhas que tanto o caracterizam...

Não sendo, nem querendo ser, neste momento, perconceituosa, e tendo a plena noção que há quem não aparente e seja bem pior, aquele ar que ele nos mostra é um ar assim de quem não está nos caminhos mais certos. Ou geralmente representa isso, no entanto, ele mostra ser um ser humano espectacular. Sim, já teve maus momentos, mas conseguiu livrar-se daquilo e garantir que teria um futuro mais risonho. 

E tal está a acontecer. 

O Agir está a conquistar Portugal aos poucos, e consegue surpreender sempre com uma musica nova, e que transmite mensagens que são exactamente aquilo que se quer/gosta de ouvir/sentir.

Makeup é a prova de que o Agir est sempre com uma musica melhor que a outra para nos presentear.

Adoro a musica, não só está, mas muitas mais como a bola de cristal, entre outras.

E fico a aguardar sempre mais, porque depois desta entrevista a admiração aumentou.  

Jx